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Locais termo Nota de âmbito Contagem de: Descrição arquivística Contagem de: Registro de autoridade
Amapá (16)
  • Estado localizado no extremo norte do Brasil. Os primeiros habitantes do atual Amapá eram indígenas das etnias “waiãpi”, “palikur”, “maracá-cunani” e “tucuju”. O primeiro europeu a avistar a costa do estado foi o espanhol Vicente Yáñez Pinzón. Foi ele também que primeiramente deu nomes a alguns lugares próximos ao Amapá. A Ilha de Marajó, ele chamou de “Marinatãbalo”. O rio Amazonas, ele intitulou “Santa Maria de La Mar Dulce”. E o famoso rio Oiapoque, ficara conhecido, na época, como rio Vicente Pinzón. Somente depois da chegada dos ingleses, em 1596, é que o rio passa a se chamar Oiapoque, dado pelo explorador Keymis. Nessa época, ingleses, irlandeses e holandeses fizeram várias visitas ao que hoje é o Amapá. Após a derrota para os franceses, todos são expulsos da região e a colonização europeia do Amapá toma fôlego em 1637, com a sua concessão, como Capitania do Cabo Norte, por Filipe IV de Espanha e III de Portugal a Bento Maciel Parente, governador do Maranhão e Grão-Pará. As terras passam a serem delimitadas do Oiapoque ao Paru, passando pelo Jarí. Bento Maciel Parente logo começa a fazer a ocupação de sua Capitania. Já o explorador Pedro Teixeira chega ao Amapá, seguindo pela margem esquerda, com os jesuítas Alonso de Rojas e Christoval de Acuña. Os portugueses triunfavam em desbravar as terras e catequisar os índios. Foram fundadas missões franciscanas e jesuíticas. O Marquês de Pombal ordenou, na época, a construção da maior fortaleza da colônia em Macapá, um dos principais núcleos da colonização da região. Para Macapá foram levados colonos açorianos. E por morte do donatário, a capitania se extinguira, sendo revertida à coroa. Foi criado um comando militar para o território, com sede em Macapá, que já contava quase três mil habitantes. A Constituição, promulgada em 5 de outubro de 1988, elevou o território do Amapá à categoria de Estado da Federação, sendo instalado em 1º de janeiro de 1991.
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Amapá (Município)
  • Município do Estado do Amapá.
  • Em 1615, reunidos sob a mesma bandeira, portugueses e espanhóis expulsaram os franceses do Maranhão e voltaram seus esforços para a Amazônia e Guiana. No ano seguinte, foi fundado o fortim do Presépio, um posto avançado contra invasões. Em 1647, foram vencidos os últimos grupos batavo-britânicos. Restavam ainda os franceses, alojados nas terras da Capitania do Norte, criada pela Corte de Madri, em 1637, em luta contra portugueses e brasileiros. As lutas se sucederam até que um corpo de voluntários paraenses apossou-se da Guiana Francesa em 1808, só restituída em 1817. Seguiram-se tempos de paz até a descoberta das minas de Calçoene por garimpeiros paraenses em 1893. Nessa época reacenderam os problemas políticos de fronteira. Tropas francesas desembarcaram em 1895 na pequena vila de Amapá e os brasileiros reagiram, repelindo a invasão. O fato levou as nações interessadas a colocar o problema pendente de solução nas mãos de árbitros e a escolha recaiu no presidente da República Helvética. Em 21 de janeiro de 1901, após o laudo favorável de Berna, de 1° de dezembro de 1900, o governo brasileiro procurou organizar a região, com o nome de Território de Aricari. O município originou-se da incorporação ao Estado do Pará de todo o antigo Contestado do Amapá, em 1901.
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Brasil (17) 1 0
Calçoene
  • Município do Estado do Amapá
  • A origem do atual município remonta ao século XVII, quando as incursões de navegadores europeus incentivaram a coroa portuguesa, então unida à espanhola, a tomar providências no sentido de garantir o domínio da região. Assim, em 1634, pela Carta Régia de 14 de junho, Felipe IV criou a Capitania do Cabo Norte, também chamada Costa do Cabo Norte e doou-a a Bento Maciel Parente. As terras estendiam-se do rio Oiapoque até o rio Amazonas e, por este, até o rio Paru, onde se situava o território de Calçoene, antigo distrito do município de Amapá, desde a incorporação do Contestado ao território brasileiro, em 1901. A descoberta das minas auríferas do rio Calçoene despertou a febre do ouro nos habitantes da Guiana Francesa, reavivando os problemas políticos da fronteira, acumulados desde a era colonial. A luta pela região foi encerrada com a vitória dos brasileiros, comandados por Francisco Xavier da Veiga Cabral, o Cabralzinho. A Cidade de Calçoene teve origem com o movimento de garimpeiros e faiscadores de ouro e o trânsito de abastecimento das minas. Situada na margem esquerda do rio Calçoene, ao pé da primeira cachoeira, ponto importante para o transporte de mercadorias destinadas às minas de Lourenço, a localidade se desenvolveu rapidamente. Antes da incorporação da região ao território brasileiro, exploradores construíram, no último quartel do século passado, um monorailway, estrada de ferro, ligando a localidade de Calçoene a Lourenço.
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Cutias
  • Município do Estado do Amapá
  • Antigos moradores dizem que no lugar, em outras épocas, existia grande variedade de espécies de caça, entre elas a cutia, o que, provavelmente, deu origem ao nome do município. Outra versão para a denominação do lugar é de que os primeiros moradores da localidade utilizavam como meio de transporte uma pequena embarcação, bastante ligeira, denominada cotia.
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Ferreira Gomes
  • Município do Estado do Amapá
  • O município foi habitado inicialmente por cabanos. Já foi sede da Colônia Militar Pedro II (1840), implantada pelo major João Ferreira Gomes, cujo nome deu ao atual município. Em 1944 foi construída a primeira escola rural, na gestão do capitão Janary Nunes, primeiro governador do então Território Federal do Amapá. Em 1966 é construído o Grupo Escolar Ceará.
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Itaubal
  • Município do Estado do Amapá
  • Foi edificada sob uma elevação de terras à margem direita do rio Piririm. As primeiras notícias do município datam de 1935 quando algumas famílias de agricultores passaram a residir no local. Em 1940 chegam mais migrantes, trazendo uma imagem de São Benedito que passou a ser o padroeiro do lugar e até hoje encontra-se no altar da igreja matriz de Itaubal. Nesse mesmo ano é celebrada a primeira missa, pelo padres Felipe Blanc (MSF). O topônimo vem de Itaúba, uma madeira de lei abundante no local.
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Laranjal do Jari
  • Município do Estado do Amapá
  • A região que hoje corresponde o Vale do Jarí foi habitada, primeiramente por indígenas waianos e apalais e, mais tarde por nordestino que vieram trabalhar na extração da borracha. Dentre esses destacou-se um cearense chamado coronel José Júlio de Andrade que se consolidou como o maior latifundiário do mundo, adquirindo cerca de 3,5 milhões de hectares de terra. Foi combatido pela revolta tenentista, fato que o obrigou a vender sua empresa Jarí para um grupo de empresários portugueses, em 1948. Posteriormente a empresa foi vendida para o milionário norte americano Daniel Ludwig. Sua origens remontam á época da colonização do rio Jarí, recebendo ainda influências mais recente da implantação do projeto Jarí Florestal, em 1967 idealizado pelo milionário norte americano Daniel Ludwig. Este pretendia substituir a floresta nativa por uma plantação homogênea de uma planta denominada gmelina arbórea para a fabricação de celulose, e também pretendia torna-se o maior produtor mundial de carne bovina, suína e arroz. Como se tratava de um projeto de grande porte, a empresa necessitava de bastante mão de obra. Motivado pela afã nacionalista (década de 60) e visando melhores condições de vida, muitos trabalhadores dirigiram-se para a região. Boa parte foi contratada de forma temporária e indireta, por empreiteiras, que não lhes asseguravam os direitos trabalhistas. Dispensados pela companhia, não dispunham de recursos nem para moradia, tampouco para retornar aos seus locais de origem. A maioria foi obrigada a viver às margens do rio, em palafitas, sem as mínimas condições de higiene e sobrevivência. Isto fez com que o Beiradão se tornasse conhecido como a maior favela fluvial do mundo, além dos altos índices de prostituição também foi considerada uma das mais pobres e violentas populações brasileiras.
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Macapá
  • Capital do Estado do Amapá
  • Macapá se originou de um destacamento militar fixado no mesmo local das ruínas da antiga Fortaleza de Santo Antônio, a partir de 1740. Este destacamento surgiu em razão de constantes pedidos feitos pelo governo da Província do Grão Pará e Maranhão (a quem as terras do Amapá estavam juridicamente anexadas), João de Abreu Castelo Branco, que desde 1738, sentindo o estado de abandono em que se encontrava a Fortaleza, solicitava à Coroa portuguesa providências urgentes. Em 1740 veio a resposta do rei português D. João, que não só autorizou o governador do Pará a construir um fortim no mesmo local das ruínas da fortaleza de Santo Antônio, como também enviou um projeto de construção de um pequeno forte idealizado pelo sargento-mor Manuel de Azevedo Fortes e pelo engenheiro-mor do reino, Miguel Luís Alves. Deste forte originou-se Macapá. Depois que D. José I assumiu o trono português, o Marquês de Pombal assumiu o ministério real e nomeou, em seguida, seu irmão Francisco Xavier de Mendonça Furtado para o comando das Armas da Província do Pará, assim como para a presidência da própria província, gozando de plenos poderes para promover a fundação e colonização de vilas na Amazônia Setentrional. É nesta época que Macapá assiste à chegada dos colonos dos Açores. Em 2 de fevereiro de 1758, Mendonça Furtado instala os poderes Legislativo e Judiciário da vila, e em 4 de fevereiro, dois dias depois, eleva o povoado à categoria de vila. A emancipação de Macapá despertou a cobiça de holandeses, ingleses e franceses que ameaçavam a todo custo invadir a vila. Após intensa campanha Mendonça Furtado vem a falecer, não realizando o sonho de ver Macapá fortificada condignamente. A grande fortaleza só foi inaugurada em 19 de março de 1782, 18 anos depois de iniciados os trabalhos. Erguida a imponente fortaleza, a vila começou a desenvolver-se, sempre gozando das vantagens inerentes à sua qualidade de centro militar, até os dias que precederam à proclamação da Independência do Brasil. Macapá cresceu à sombra desta fortaleza, testemunho do esforço luso-brasileiro na conquista, colonização e manutenção da Amazônia e representa a mais vigorosa afirmação do domínio português no Território do Amapá. Teve papel relevante no laudo arbitral de Berna, em 1º de dezembro de 1900. O topônimo é de origem tupi, com uma variação de macapaba, que quer dizer lugar de muitas bacabas, um fruto de palmeira nativa da região.
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Mazagão
  • Município do Estado do Amapá
  • Durante quase meio século, apenas os 'capuchos de Santo Antonio' preservaram a integridade do território do atual município de Mazagão, através da catequese junto aos aguerridos índios Urubus. Para as margens do rio Mutucá mudou-se, em 1769, grande número de índios, originários do rio Negro, com a incumbência de preparar terreno para o recebimento de colonos mazaganistas de Mauritânia (África). No ano seguinte, o povoado recebeu a denominação de Nova Mazagão, em homenagem a seus esperados colonizadores. De fato, em 1771 chegaram 163 famílias, que procuraram se organizar nos moldes da pátria distante. Montou-se a primeira olaria. Os produtos agrícolas foram alvo de dedicação especial. Considerando o difícil acesso a Mazagão, situada em estreito rio, foi a sede municipal transferida para a povoação de Vila Nova do Anauerapucu com o nome de Mazaganópolis. Posteriormente, veio a chamar-se Mazagão, ficando a antiga com a denominação de Mazagão Velho. Em 13 de setembro de 1943, o município passou a integrar o Território Federal do Amapá, desligando-se do estado do Pará.
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